Encenação da Paixão de Cristo transforma a Praça da Liberdade em um espetáculo de fé e emoção
Praça da Liberdade recebe musical de Páscoa gratuito neste sábado em BH
Na noite desta sexta-feira (18/4), a Praça da Liberdade, coração da Região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi palco de uma comovente encenação da Paixão de Cristo, atraindo centenas de fiéis e espectadores. A representação dos últimos dias de Jesus Cristo integra a programação do Minas Santa, projeto da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), e emocionou o público ao resgatar, com sensibilidade e arte, os principais episódios da Semana Santa.
A jornada começou diante do icônico edifício verde do Iepha-MG, onde cadeiras e telões foram estrategicamente posicionados para acolher o público que logo lotou o espaço. A partir dali, os fiéis acompanharam uma impressionante via-crúcis, encenada em 14 atos dramáticos que retrataram, com riqueza simbólica, o julgamento, a condenação e o açoitamento de Jesus.
Muitos espectadores, mesmo os que inicialmente se sentaram, decidiram seguir a procissão em meio à alameda da praça Liberdade, imersos no trajeto simbólico que conduziu à cena do Calvário, encenada com intensidade diante do Palácio da Liberdade. A crucificação, a morte de Cristo e o impactante Sermão do Descendimento da Cruz se desenrolaram sob olhares atentos e comovidos. A peregrinação teatral seguiu em direção à Igreja Nossa Senhora de Lourdes, na Rua da Bahia, encerrando o percurso com reverência e silêncio.
A montagem envolveu cerca de 60 atores e contou com figurinos assinados pelo estilista Antônio Diniz, que também dirige o espetáculo e atua à frente do Centro Artístico Cultural São João Batista (Cenarc-BH). A direção artística ficou a cargo de Magdalena Rodrigues, responsável por conduzir a narrativa com sensibilidade e respeito à tradição religiosa.
Entre o público, histórias se entrelaçavam com o roteiro da peça. A aposentada Maria de Fátima da Cruz (60), natural de Açucena, no Vale do Rio Doce, chegou cedo com a família para garantir lugar na primeira fila. Acostumada a acompanhar procissões mais tradicionais, como as da Igreja da Boa Viagem e da Igreja São José, ela se emocionou ao participar pela primeira vez deste evento. “Belo Horizonte já foi muito mais religiosa. Tomara que esta celebração perdure”, comentou com esperança.
A fé também se revelava nos pequenos detalhes. Durante a encenação, Eva de Fátima (63) vendia velas, símbolo da luz de Cristo. Moradora de Sabará, na Região Metropolitana de BH, ela havia participado, horas antes, da Procissão do Encontro, que percorreu morros da cidade ainda na madrugada. Dona de uma pequena fábrica de velas que abastece igrejas de Sabará e Belo Horizonte, Eva vê seu ofício como um gesto de devoção: “É mais que trabalho. É por amor”.
Vindos de diferentes partes de Minas, muitos espectadores viviam ali sua primeira experiência com a encenação na capital. A professora aposentada Kelma Rosimeire (53), por exemplo, estava em BH para acompanhar o filho que ingressou na UFMG. Natural de Jenipapo de Minas, no Vale do Jequitinhonha, ela descreveu sua presença no evento como uma forma de manter viva sua tradição familiar. “Vai ser uma experiência diferente”, comentou, minutos antes do início.
Já Maria Ivete do Espírito Santo Pereira (62), convidada pela cunhada, disse não ser muito religiosa, mas sempre procura participar das missas da Sexta-Feira Santa. Com raízes em Francisco Badaró, no médio Jequitinhonha, ela expressou surpresa ao descobrir que a celebração acontecia em Belo Horizonte: “Não sabia que tinha um evento assim na capital. Gostei muito.”
O espetáculo é parte do Minas Santa, iniciativa do Governo de Minas por meio da Fundação Clóvis Salgado, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) e da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), com patrocínio da Cemig. O projeto ainda conta com a parceria do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões de Minas Gerais, reforçando a valorização da arte, da cultura e da fé como elementos fundamentais da identidade mineira.
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