Considerada um colunelo na tradição mundial, a Revolução Francesa é celebrada, todos os anos, em vários países, com a Festa Nacional Francesa.
Em Belo Horizonte, o Serviço de Cooperação e Ação Cultural da Embaixada da França em Minas Gerais, o Consulado Honorário da França e a Aliança Francesa de Belo Horizonte realizam o Festival Liberté.
Durante o mês de julho, há uma programação repleta de shows, concertos, exposição, conferência, entre outras atividades culturais.
A Festa Nacional Francesa marca o dia 14 de julho, data da Queda da Bastilha, que desencadeou a Revolução Francesa e as muitas transformações que vieram a seguir.
Como forma de homenagear tudo o que essa data representa, o festival tem como tema a Liberdade, que faz parte de um dos lemas principais da França “Liberté, Égalité, Fraternité” e também figura na bandeira de Minas Gerais, inspirada na Revolução Francesa.
A grande festa tem início com show do Entrée Libre, amanhã, a partir das 19h, no Sula (Condomínio do Edifício Sulamérica, avenida Afonso Pena, 955, Centro), com entrada gratuita. O duo que nasceu em 2019 é formado por Emmanuel Jarrige e Ludovic Bailly.
Dos seus primeiros covers de Paul McCartney até a quarentena que passaram juntos, surgiram letras que transmitem o estranho tempo de pandemia e também experiências pessoais e ficção. No primeiro EP, Corps à Corps, é possível perceber influências da elegância de Flavien Berger, da genialidade de Mac DeMarco e dos contrastes energéticos do LCD Soundsystem.
A dupla também se apresenta no Festival Sensacional, que acontece no dia 2 de julho, no Parque Ecológico da Pampulha.
Já no dia 7 de julho, às 19h, acontece o show de Laís Lacôrte no Projeto Zás, no Teatro da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, com entrada gratuita.
A apresentação também conta com Daniel Guedes, na percussão, e com os instrumentistas Aloízio Horta e André Oliveira. No repertório estão clássicos da língua francesa como “La vie en rose” (Edith Piaf), “Simplement” (Mayra Andrade), “Jardin d’hiver” (Henri Salvador), “La lune de Gorée” (Gilberto Gil) e “Carmen” (Stromae), canção cuja intepretação rendeu à Laís Lacôrte o prêmio do Festival da Canção Aliança Francesa em 2020.
Outra atração do festival é “Gemini – Exposição em quadrinhos de Rogi Silva e Clémence Bourdaud” (foto). O quadrinho franco-brasileiro ressalta a arte do desenho em uma instalação digital interativa, onde o público faz uma imersão na história e conhece uma nova perspectiva de narrativa. Com entrada gratuita, a mostra fica em cartaz na Casa Fiat de Cultura de 14 de julho a 14 de agosto.
No dia 16 de julho, é realizada a Festa Francesa, para celebrar a Queda da Bastilha. A Praça José Mendes Júnior, próxima à Praça da Liberdade, recebe shows e várias atrações, além de comidas típicas para comemorar.
No mesmo dia, às 16h, há edição do Dança em Trânsito, festival internacional de dança contemporânea que tem por objetivo valorizar, promover e democratizar esta expressão. A Cie Felinae, originária de Toulon (França), apresenta a coreografia “Emprise” na Praça da Liberdade. A participação é gratuita.
A Aliança Francesa convida, no dia 28 de julho, a professora e doutora Heliana Angotti-Salgueiro a apresentar a conferência “Belo Horizonte – um estudo de caso no âmbito do modelo da Ecole des Beaux-Arts de Paris”. O bate-papo, que acontece on-line, a partir das 16h, propõe uma reflexão retrospectiva sobre as reapropriações do modelo da escola francesa de Belas Artes na construção de Belo Horizonte.
Para finalizar as celebrações, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais apresenta o concerto “Itinerários Sonoros – França” no dia 31 de julho, às 11h, na Sala Minas Gerais. Sob a batuta do maestro José Soares, o público pode conferir clássicos franceses como “Bolero”, de Ravel; “Carmem: Suíte nº 1 e nº 2 (excertos)” e “L’Arlésienne: Suíte nº 2: Farandole”, de Bizet; “Pavana, op. 50”, de Fauré; “Thais: Meditação”, de Massenet; e “O burguês fidalgo: Abertura”, de Lully.
Via: https://diariodocomercio.com.br/dc-mais/festival-liberte-tera-inicio-amanha-em-bh/