Nesta terça-feira (15) o Passeio Cultural Liberdade ganhou mais um equipamento: Pontos Culturais CDL. A Sede da Câmara de Comércio de Lojistas (CDL) de Belo Horizonte, localizada na Avenida João Pinheiro, a 1,2 km da Praça da Liberdade, apresentará um olhar diferenciado sobre a relação entre a cidade e o setor empresarial.
O Ponto Cultural apresentará a história da capital mineira, desde sua fundação até os dias atuais; as experiências e a sinergia entre comércio e o turismo, suas relações construídas ao longo do tempo; e os aspectos culturais da cidade.
“Ter o Ponto Cultural CDL integrado ao Circuito Liberdade é uma grande conquista, não só para a CDL/BH, mas principalmente para a cidade. O comércio é parte fundamental de nossa história, por muitas vezes ele foi e é mecanismo de luta e transformação de nossa sociedade. Fazer parte do circuito é conceder ao setor sua importância histórica e cultural”, celebra o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
Segundo o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, Belo Horizonte é uma cidade que vive essencialmente do comércio. “Nascemos, crescemos e nos desenvolvemos a partir da ação de comerciantes. A CDL/BH tem um papel importantíssimo na estruturação do comércio da capital. Ao integrar o Ponto Cultural CDL ao Circuito Liberdade, um espaço que conta de forma detalhada o desenvolvimento desse setor, desde a inauguração da cidade até a contemporaneidade, conseguimos contar a vida cotidiana de Belo Horizonte e também as mineiridades”, disse.
Ao chegar ao Ponto Cultural CDL, o visitante percorrerá a Galeria Rampa, um espaço destinado à intervenção de artistas regionais com ocupação dinâmica e temáticas ligadas direta ou indiretamente ao universo do comércio.
Após a rampa, ele será recepcionado pelo “Infovídeo”, que utiliza um mapa gráfico de Belo Horizonte como fio condutor para mostrar a força e a importância dos comerciantes para o desenvolvimento da capital. O vídeo combina informações práticas, históricas e simbólicas junto a uma trilha sonora ágil e contemporânea.
Em seguida, a “Linha do Tempo”, que é dividida em três eixos (Brasil/Mundo, Comércio e Belo Horizonte), destaca fatos históricos relevantes entre as décadas de 1890 e 2010 e apresenta informações como população, PIB, greves, revoltas, planos econômicos e mudanças de moeda. Serão distribuídos, ao longo desse módulo, três monitores que apontam relatos sobre as consequências da Segunda Guerra Mundial no comércio da cidade, os primeiros anos da CDL/BH e a atualização dos fatos no decorrer do tempo. Sobre a bancada são expostas moedas e diversas máquinas adotadas ao longo das décadas.
Ao centro do espaço expositivo, está a “Mesa CDL” dedicada à exposição de conteúdo histórico, produções gráficas e principais ações e projetos da CDL/BH. Já o módulo “Comércio e a Cidade” fala sobre as relações construídas entre o comércio e a sociedade de Belo Horizonte, exibindo em 12 caixas cenográficas uma interpretação artística da relação entre as pessoas e os lugares, o homem e os objetos.
Ao fim da exposição, o visitante é surpreendido pelo “Monitor Inovação” que traz, com olhar conceitual e aspectos inovadores aplicados ao varejo, e constrói uma transição entre o Ponto Cultural CDL e o Varejo Inteligente, um espaço de coworking onde estão abrigadas as startups voltadas ao varejo, e também o espaço de convivência do associado da entidade.
Via: www.hojeemdia.com.br