Após um balanço feito por associações da área, dizem que pelo menos 4 milhões de profissionais sofreram com prejuízo que soma mais de R$ 100 milhões durante o período de quarentena na capital mineira. Então os Protestantes clamam pela flexibilização do setor de eventos em BH. Prostesto acontece na região da Praça da Liberdade.
Produtores de eventos e entretenimento, técnicos, artistas e outros agentes da indústria de eventos protestaram na tarde desta segunda-feira (5) para pedir a flexibilização do setor em Belo Horizonte. O grupo se reuniu na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de BH, e seguiu para a porta da prefeitura, na Avenida Afonso Pena.
Vestidos de preto em sinal de luto da economia, os manifestantes pedem “socorro”. “A primeira coisa que queremos é ter o direito de trabalhar”, afirma Karla Delfim, diretora da Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta) e vice-presidente do Sindicato das Empresas de Promoção, Organização e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos de Minas Gerais (Sindiprom-MG).
Segundo a empresária, pelo menos 4 milhões de profissionais foram impactados com o isolamento social – medida necessária para conter o avanço do novo coronavírus. Das empresas do setor, 32% encerraram as atividades ou estão funcionando em escala reduzida, com apenas 10%.
Prefeitura avalia o retorno
A Prefeitura de Belo Horizonte afirma que representantes do setor de eventos – assim como os das demais atividades ainda não autorizadas a funcionar – estão em constante diálogo com a prefeitura na busca pela construção de alternativas e de soluções para minimizar os impactos da pandemia e para uma eventual retomada.
A PBH acrescentou que foram elaboradas, até o momento, propostas para protocolos de funcionamento de teatros e casas de espetáculo, exposições, congressos e seminários. Os documentos estão disponíveis no Portal PBH. Regras para outros formatos de eventos ainda estão sendo avaliadas.
Via: EM